sábado, 24 de setembro de 2011

Comentário

Pronto. Começou o Rock in Rio. Até dia 2 de outubro todos os olhos e ouvidos do Brasil (e mundo?) estão voltados para a Cidade do Rock montada no Rio de Janeiro.

Foi uma noite bem pop e marcada pelos atrasos. A doce Katy Perry, uma insinuante Rihanna e o vetereno Elton John foram bem recebidos no Palco Mundo por Cláudia Leitte, Titãs, Paralamas do Sucesso e Maria Gadú. O cicerone foi Milton Nascimento em um dueto virtual com Freddy Mercury. A festa estava armada.

O line up pode não ter agradado muito quem ainda leva a sério o termo “rock” que batiza o festival, mas eram nomes anunciados desde os primeiros dias de produção. Sem surpresas, sem chororô.

A mudança de horário entre Elton John e Rihanna foi boa e ruim, ao mesmo tempo. Sir Elton desfilou com clássicos e singles mais roqueiros de seu repertório, só que em um ritmo que foge das batidas de Katy Perry e RiRi. Quebrou o clima pop adolescente do festival e preparou bem o terreno para o que veio na sequência. O charme e encanto da mulher caribenha transbordam em Rihanna e emolduram a naturalidade com que conduz novos caminhos do pop e o flerte com diferentes ritmos musicais. Ponto para a moça.

Encontros e misturas

O Palco Sunset segurou o agito da tarde com uma série de encontros e repertórios bem inusitados. A ideia de reunir no mesmo palco diferentes artistas e gêneros funciona, mas perde conteúdo quando coloca muita gente boa que não consegue apresentar bem seu repertório. Isso aconteceu com Mariana Aydar, Móveis Coloniais de Acajú, Letieres Leite & Orkestra Rumpilezz, as primeiras atrações, e no show de Bebel Gilberto com Sandra de Sá.

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